Suficientemente satisfatório.
True Blood chegou ao fim de seu primeiro ano cheio de tramas em andamento e com um resultado acima do esperado, nos braços da crítica e do público.
Vamos aos plots do finale. Renê ou Drew é o assassino de Bon Temps, um sádico criminoso frio ao ponto de visitar Jason na cadeia e ver o loirinho confinado por um erro que é dele.
Pra ver como o irmão de Sookie é ingênuo se entregar como se tivesse matado Amy, Dawn e Maudette. Mas Sookie não escapa da burrice do irmão mais velho, falando em alto e bom som que está perto de pegar o bandido. Ah...na frente de Renê. Claro que o falso-estrangeiro arruma um jeito de ficar a sós com Sookie e lhe oferece uma carona.
Tara está ainda aceitando aos poucos a bondade de Maryann. A estranha assistente social mora num palácio, tem serviçais e uma espécie de conexões com animais. Seria ela uma espécie de feiticeira com o foco em desencaminhar ainda mais a prima de Lafa? Não sabemos ainda, mas uma coisa é certa, Maryann vai bagunçar a cidade.
Sam e Sookie percebem praticamente ao mesmo tempo, mas em distâncias diferentes, que Renê é o assassino que incriminou Jason. O transmorfo reconhece o cheiro de Renê em meio aos lençóis de Dawn que ele farejou. Saindo em disparada, ele vira um cão.
Sookie descobre através dos pensamentos que Renê não é quem diz ser e começa uma corrida desenfreada pela mata, após a loira ter um rápido vislumbre das mortes, incluindo a amada vovó Stackhouse. É quando ela o deixa com uma espécie de enxaqueca fora do normal.
Sam chega, mas logo é nocauteado depois que Sookie cai na conversa fiada de Renê e se deixa capturar. Bill que respeitou a fúria de Sookie após a briga deles, sente que a amada está em perigo e se arrisca a caminhar em meio a luz do sol. Logo ele se desintegra aos poucos.
Sookie reage em legítima defesa e empala Renê com uma pá. E em meio às lágrimas ela e Sam enterram Bill. Arlene não consegue imaginar que o noivo tão gentil era um crápula.
Uma das coisas mais bacanas no episódio foi a emoção de Carrie Preston nas cenas, da constatação do caráter real de Renê(ao pegar os filhos assistindo aos vídeos das vítimas dele), no choro desesperado ao encontrar Sookie de olho roxo e no recomeço vindouro pedindo a Sookie de visual novo para ler sempre a mente de seus futuros pretendentes.
Sam percebe que Tara está menos sisuda e isso tem ligação com Maryann, mas as consequências só mesmo na próxima temporada. E também outra surpresa, a misteriosa mulher tem uma conexão com Sam. Por isso ele se preocupa com a amizade de Maryann com Tara.
Jason é libertado e Andy é vaiado. Ele mereceu no fim das contas. E falando em Jason, ele também arruma uma nova sarna para se coçar logo depois de sair do xilindró: se filia a uma seita de adoradores do sol. Anti-vampiros, hein. Até glorificar ele fez. Hilário esse menino. E já entrando em furada.
Sookie se surpreende ao ver Bill são e salvo em sua porta. De alguma maneira, ele se regenerou, para a alegria da loirinha. Esclarecendo, gosto da Anna Pacquin, é só que a personagem é chatinha às vezes.
Adendo que o final foi legal, teve bons momentos de suspense com a revelação do assassino, mas a liga da temporada teve um ponto alto e um ponto fraco, o ponto alto foi a chegada'para ficar' de Eric, Pam e da recém-criada Jessica. Vai dar zebra essa menina levada morando com o papai Bill.
Mas personagens que prometem render bastante. A ressalva foi a ponte final para a próxima temporada, Sookie e Tara gritando ao ver um corpo no carro de Andy. Lafayette foi atacado por algo. Seria ele o cadáver?
Foi um fim de temporada bom, mas que terminou de forma adolescente. A série é um show com pitadas pop, crítica social embutida e com personagens bem delineados, mas realmente precisava que a temporada acabasse em mais um grito de Sookie? Ganha uma ressalvinha para não fechar tão ótimo assim.
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