Grey esquenta as coisas.
Somos fáceis de decifrar quando bebês. Um choro significa fome... Outro choro, significa cansaço. A coisa dificulta quando viramos adultos. Começamos a esconder nossos sentimentos. Erguemos barreiras. Chega ao ponto de não sabermos o que as pessoas sentem. Sem querer, nos tornamos mestres do disfarce.
Não é sempre fácil se expressar. Às vezes você precisa ser forçado. Mas, às vezes, é melhor não se expressar. Fazer-se de mudo. Mesmo quando todo seu corpo implora para se libertar. Então, feche a matraca, guarde o segredo e encontre outros meios para ser feliz.
Relacionamentos. OK, os principais acontecimentos de Grey's Anatomy rodeiam a ação dos casos no hospital, mas nesse episódio ficou bem evidente que o principal era colocar os pingos nos is das relações amorosas das protagonistas Cristina e Meredith.
Coloquei Cristina em primeiro, porque não é nenhuma surpresa vira e mexe ela atrair os holofotes da protagonista nos créditos. E a oriental mais casca grossa da TV vive dias fofos com Owen Hunt e tanto amorzinho faz os dois se empolgarem em relações clandestinas(pernoites)pelo hospital. A coisa fica bizarra já que o ex-chefe Webber flagra os dois na intimidade em mais de uma ocasião.
Pudera, sala de reunião e beliche que Richard está, não é lugar para sucessagem. Meredith e Derek conseguem deixar a desconfiança(e o mimimi) para trás. Shonda Team realmente aprendeu com a lenga-lenga de Cristina na temporada passada. Até drama tem limite.
Meio deslocados nos primeiros episódios, o trio Sloan-Torres e Robbins deu um show a parte. A ortopedista toda querendo curtir Arizona e a loira aprendendo a cozinhar com Mark. Toda as cenas do trio tiveram seu quê de diversão e leveza apesar da declaração aberta dos planos de Callie com a esposa.
Na parte médica, os residentes do quinto ano continuam a rebolar para ganhar mais pontos em áreas diversas e evitar falhas. O residente que chegar no limite de erros pode ir para a rua.
E todos estão vulneráveis trabalhando em áreas sem muito domínio. Cristina se aventura na ortopedia e ganha conselhos de Callie que só queria uma deixa para contar de sua intimidade com Robbins. De novo, o roteiro perdoa. Foi tudo bem amarrado no episódio. Mark tem que dar uma namorada e deixar as amigas em paz.
Meredith fica um tempo na obstetrícia, o caso de uma grávida com um tumor no cérebro, reaproxima a residente do esposo no trabalho. Lexie também voltou com tudo aos corredores do hospital, dando pitacos e ajudando o cunhado em uma tese. Quero ver quanto tempo ainda dura ela e o Avery.
Karev fez sua ação do bem ao fazer o possível para ajudar Meredith e Derek a garantirem a adoção de Zola. Alex também brilhou ao dizer umas verdades para Kepner que melhorou bastante da chorona de duas temporadas atrás, mas ainda sem convencer como chefe dos residentes. Zoada por Meredith e Cristina, dispensada da pesquisa de Bailey e depois do massacre de Alex, ela avisa Karev, Lexie e Avery: ela que manda neles.
Bailey é a chefona da pesquisa de diabetes, mas até ela precisa de uma folguinha dos ratinhos de Richard. Esse destaque para Miranda, promete ser gradual ao longo desse ano. Ponto para a dupla do ex-chefe com Meredith, com direito a soquinho.
Owen avisa Cristina que não podem ser tão foguentos dentro do hospital agora que ele é chefe. O ruivo sugere um jantar, mas Cristina tem planos mais despidos para os dois...só que em casa.
Ah, esse episódio foi dirigido por Kevin McDidd, o nosso doutor major Hunt.
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