Intervenção, traição e turnês.
Nashville decolou e faz desse seu melhor episódio até aqui. Com boa música e bons enredos. Manter Juliette e Rayna juntas, mesmo digladiando-se, coloca as duas em evidência e deixa as tramas pessoais das protagonistas de vento em popa.
Connie Britton pode finalmente mostrar a complexidade de sua personagem: uma estrela se recuperando de vendas fracas de sua última turnê, uma mãe e esposa acima de suspeitas. Mesmo personagem principal, Rayna estava sem rumo na sua própria série. Até esse episódio encaixar todas as arestas para que atriz e papel se destaquem com profundidade.
Rayna e Juliette driblam o casamento relâmpago da Hannah Montana de Nashville com um fato: elas não se gostam, mas depois que o dueto das duas bomba na lista de mais pedidas, uma turnê não pode ser em nenhuma hipótese ignorada.
Juliette que casou com o bom-moço Sean, surpreendendo a todos, precisa conciliar a união com o amado com a decisão de cair na estrada com sua rival.
Para completar, a sogra megera faz mais intrigas e Juliette, interpretada com maestria por Hayden Pannetiere se vê frente a frente com sua mãe em uma clara recuperação. E dizendo a verdade: Juliette gosta mesmo de Sean? Ou ela está agarrando-se a ele pelo que passou com seus dramas familiares?
O quengo do Avery faz trairagem e escolhe carreira solo, sendo desleal a J.T e a galera de amigos com quem toca há anos. Não é por menos que ele quase é linchado.
Scarlett e Gunnar estão com crise de criatividade depois do beijo explode coração dos dois. O rapazote tem um ataque de pelanca e Scarlett também bate o pé. Resultado: cada um no seu canto. Frágil, ela cede a Avery para depois descobrir o que ele fez com J.T e os meninos. Sayonara, Avery.
Deacon se acostuma aos poucos a vida de roqueiro e fica mexido com a turnê de Juliette e Rayna, ambas importantes para ele. O veterano tem um revival com uma jornalista com quem já teve um affair no passado.
Teddy recebe mal a notícia da turnê de Rayna e do desejo dela de levar as meninas. O sogrão todo trabalhado no deboche e veneno, ironiza a paternidade de Maddie. A menina não é filha legítima do salafrário do Teddy, ainda sim ele é um bom pai ao defender sua família.
Mas o chapéu tem que ser tirado para Clare Bowen, mesmo longe de Gunnar por praticamente o episódio inteiro, a menina ilumina a tela. Como uma ajuda bem especial para J.T e a galera, Scarlett se apresenta no lugar de Avery e recebe um convite de integrar a equipe pra valer.
E ela parte pra casa de Gunnar. Os dois despontam a melhor sequência musical de ótimas músicas apresentadas no episódio. Ao som de Change Your Mind, Juliette deixa Sean no altar, Rayna despede-se por hora de sua família e Deacon reflete pesaroso. Episódio redondinho esse.
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