Competição.
Eles treinam médicos lentamente. Nos assistem praticar em sapos e porcos, e em pessoas mortas, e então, pessoas vivas. Nos ensinam sem parar, nos criam como crianças e eventualmente, nos dão o pé na bunda e nos colocam para fora do ninho.
Todos queremos crescer. Somos desesperados para chegar lá. Agarrar todas as oportunidades que pudermos para viver. Nos ocupamos tanto tentando sair do ninho que não pensamos no fato de que será frio lá fora... frio pra caramba. Porque crescer significa deixar as pessoas para trás. E no momento em que estamos firmes, estamos sozinhos.
Richard promove por um dia os residentes do quarto ano a médicos atendentes. Divididos em diversas especialidades: Meredith, Cristina, Alex, Avery e April, precisam pensar como líderes em parceria com seus mentores. A melhor equipe leva um milhão de dólares para upgrades na especialidade.
É um hospital-escola então, tais competições nunca deixam de ser revigorantes para avaliar a capacidade analítica de cada um. Lexie, como residente do terceiro ano, fica aos serviços exclusivos das equipes.
Meredith divide a escolha de Derek com Avery. O rapaz se atrapalha bastante e Meredith cresce na situação com sua segurança e avacalha o rival também, mas na base da cordialidade.
Falou em competição de especialidade, Arizona e Callie não são um casal pelo menos no decorrer do episódio. Callie ironiza o lendário choro de Arziona perante o chefe, Arizona por sua vez acha que as crianças já garantiram a grana.
Cristina tenta voltar à ativa, mas ainda está apática quando uma atitude mais forte é esperada. Competindo com April, ela permite que a chorona tome a iniciativa e se destaque. Não tem jeito, nem de longe é a Yang que Teddy conhece. Sendo assim, ela recebe um direto 'pede para sair.' Todo o estado de Cristina diante do tiroteio é crível e plausível, a questão é até onde Shonda e seu time vão explorar isso.
Lexie cala uma paciente mentirosa e mostra mais uma vez sua habilidade bizarra de memória fotográfica. Show de bola.
Alex tem em suas mãos um caso de um adolescente com glândulas mamárias femininas, Arizona e Mark ficam na sua cola. Os discursos dos atendentes são um vigor a parte: Teddy tenta passar despercebida, mas tem um rancorzinho do incidente em que Shepperd tentou cortá-la da série, digo do quadro médico.
Mark apela para a libido reprimida dos últimos dias com seus olhos azuis aparentemente não causando o mesmo efeito. A cena leva de longe o título de mais non-sense. Callie competidora nata, desdenha Bailey de brincadeira e Teddy não cai no papinho de bandeira branca.
Avery jogou com Meredith o tempo todo e leva a neurocirurgia. Cristina entrega o caso na mão de April. Arizona tenta esmagar sua imagem de chorona e conta a risos e medo contido do chefe, que está com raiva de como os colegas a veem.
Owen lembra a morte de Percy para apelar para uma ala de trauma especializada em situações de emergência. Alex surpreende Mark sendo incisivo com a mãe do paciente com mamas.
Lexie e Meredith precisam operar a paciente da perna o mais rápido possível depois que um lado inteiro do seu corpo está paralisado. April entrega o jogo: cardio não lhe satisfaz. Avery fura o cérebro do paciente e isso quando as duas Grey's precisam urgentemente dele numa sala de cirurgia perto dali.
Yang se recupera aos poucos e a recuperação gradual dela não deixa de ser uma boa expansão da personagem. Muito boa a quase certeza dos caminhos futuros de Alex na pediatria. Sisudo por essência, ele mostrou equilíbrio e profissionalismo diante do grande passo.
Espero que não esteja nos caminhos de Meredith a Alzheimer hereditária da finada mãe. Ela precisa de mais paz, já sofreu tragédias demais.
P.S: Bailey samba na cara do chefe em um momento pequeno e brilhante do chefe do jogo pego nas próprias regras. 'Você não tem esse dinheiro, chefe.'
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