Intrigas dentro e fora do backstage.
Conheça Nashville, onde homens e mulheres unem-se aos acordes do delicioso country e um duelo de titãs está prestes a começar. Rayna James, interpretada pela excelente Connie Britton, é um cantora com mais de 20 anos de estrada e que se vê pressionada a dividir uma turnê com a arrogante novata Juliette Barnes(Hayden Pannetiere).
O perfil das vendas mudou e Rayna sente esse reflexo na compra de ingressos de sua atual tour. Seu novo álbum só despenca nas paradas e a gravadora surge com um ardil: abrir os shows de Juliette, uma jovem estrela em ascensão, mas que precisa aprender antes de mais nada a ser gente.
Grosseira, Juliette destrata Rayna no primeiro encontro das duas, mas Rayna na base da elegância não sai por baixo. Afinal, 21 anos de carreira, não é pra qualquer um.
Casada com Teddy(Eric Close) e mãe de duas meninas , Rayna é uma lenda e fica dividida entre desistir da música, aceitar o convite de seus empregadores ou se arriscar a outras alternativas.
O pai dela, um ricaço manipulador que lembra o J.R de Dallas usa a vulnerabilidade financeira do genro para lançá-lo como seu candidato a prefeitura de Nashville. Sim, a política também tem seu lugar na série.
Juliette está em sua própria encruzilhada, atormentada por uma mãe viciada em drogas. Ela resolve seguir os passos de Rayna ou pelo menos ansear pelo que ela tem. O tal bichinho verde da inveja.
Com isso ela traça um dos produtores da veterana e lança três composições reservadas para a rival.
Juliette ainda sonda e flerta com o amigo e líder da banda de Rayna, Deacon, oferecendo um cachê maior para que ele abandone-a, há um clima no ar, Deacon foi o ex-amor da estrela e sua primeira opção antes dela casar com Teddy, pelo menos é o que o roteiro deixa evidente.
De sopetão, ela descobre que o marido se candidatará a prefeitura e que o pai tem vários dedos por trás disso. E isso quando já havia se comprometido a cantar no discurso de outro candidato.
Rayna pesa sua família e o trabalho, deixa Deacon livre para seguir seu rumo e vai no comício do esposo. Ela também não aceita se render ao estrategema da gravadora.
Connie Britton se entrega sempre a seus papeis e ela detona como mãe dedicada e estrela em decadência. Além de filha eternamente em rixa com o pai e esposa nem sempre em tempo integral. Juliette tem outros alvos em mente, além de negar mais dinheiro para sua mãe. Mesmo fria, Juliette não deixa de ser uma menina perturbada pelos laços que não tem.
Ela dispensa o produtor de Rayna depois de ir até para os bastidores com ele. E 'laça' Deacon, digamos que um pouco mais velho para ela.
Com outras apostas como a sobrinha de Deacon, Scarlett - uma compositora relutante, uma trilha sonora demais e encabeçada por atrizes como Connie Britton(indicada ao Emmy 2013 por sua performance como Rayna) e Hayden Pannetiere, esta com grande potencial em um papel totalmente adulto, com traços ainda frágeis, mas um furacão em tela.
Nashville é uma grande aposta no estilo de Dallas e Revenge. E você...Team Rayna ou Team Juliette?
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