Eu não sou Robin Hood!
Reviews de Isaque Criscioulo do Série Maníacos
O retorno de Thea Queen está garantido, assim como a chegada de um novo personagem às ruas deliciosas de Starling City. Começo este texto evocando o retorno da melhor conselheira da cidade porque ela sempre consegue melhorar tudo. ‘Dodger’ não foi um excelente episódio, mas foi coerente em sua proposta e não deixou os fãs na mão. Vamos aos fatos.
Fomos apresentados a um episódio sobre relacionamentos e assaltos. Enquanto assistíamos à trama filler da semana com o Trapaceiro (ou Dodger para quem preferir), nossos personagens se envolviam em encontros amorosos dos mais diversos. Desde um restaurante chiquérrimo, com direito a suflê de chocolate, até a pracinha do Glades, com o famoso churro de doce de leite. Nem mesmo Thea, que anda amargurada com o trabalho e o impulso de Laurel em lhe mostrar o mundo da pobreza (diga-se Glades), escapou de um possível caso amoroso que, não por mera coincidência, é morador do bairro com inicial G.
Na trama dos assaltos, conhecemos Dodger/Trapaceiro, ladrão de objetos raros e valiosos. Sua lógica é simples: eu te coloco uma coleira que explode, você rouba por mim e se não o fizer, espalho sua massa encefálica na parede mais próxima. Dessa forma, Dodger chega a Starling City e chama a atenção de Oliver Queen e seu time da pesada, naquele momento em conflito por diferenças ideológicas.
No time, a presença de Felicity tem contribuído largamente para um melhor equilíbrio da filosofia de ação de Ollie. Conhecemos as condições da loirinha para permanecer no grupo, mas sabemos que a garota já se tornou membro oficial, dando palpites e mostrando a Oliver que as coisas podem ser bem diferentes do que ele imagina (Diggle feelings). Não à toa, Felicity linda (pleonasmo) impediu que Oliver matasse Ken Williams, ladrão de milhões e pai viúvo de um garoto de 10 anos. A adição de Smoak também serviu para dar um ar feminino ao Quartel General e, de quebra, nos presentear com uma geek em traje de gala, disposta a arrancar suspiros – e líquidos – dos marmanjos. Puro capricho.
Em Lian Yu, quem caprichou foi Oliver, que além de ter ajudado Slade Wilson a se curar nos apresentou ligeira mudança de personalidade. Ao demonstrar que tem consciência dos sacrifícios necessários para sobreviver na ilha, nosso protagonista apresenta o início de uma história que não envolverá piedade cega. Confiança é coisa rara de se encontrar na Ilha Lost da CW, portanto Oliver não poderia cuidar do cara da caverna e muito menos correr o risco de cair numa possível armadilha. O foco era salvar Slade WIlson, mas vimos nosso príncipe dar mais um passo para encontrar a frieza dentro de si.
Voltando a falar de trapaça, a trama se desenvolveu com o varinha elétrica tentando vender o Rubi Sherwood a criminosos de Starling City e assassinando Cass Derenick. O nome do rubi é uma referência à floresta Sherwood, localizada na Inglaterra, que serviu de cenário para as histórias de Robin Hood. Aliás, estabelecer referências é o que os roteiristas de Arrow sabem fazer de melhor e não poderiam deixar de fora as óbvias comparações entre o Hood e o Capuz. Entretanto, a ideia de capturar o Trapaceiro na festa de foundraising da Sociedade do Câncer de Starling City foi um insulto à inteligência. Não tive problemas em aceitar que Oliver encontrou, em 24h, uma antiguidade rara para doar à Sociedade, mas foi abuso aceitar o fato de OIlie ter perseguido Dodger por longos minutos sem que o maldito disparasse a coleira assassina. O varinha elétrica poderia, a qualquer momento, apertar um botão e explodir a cabeça de Felicity. O que tinha a perder?
Nos quadrinhos, Dodger é conhecido por ser um admirável ladrão e, em algumas ocasiões, aliado de Oliver. A rivalidade começa quando um dos antagonistas do Arqueiro usa tecnologia de Dodger para atacar o infante herdeiro Queen, Conner. Varinha Elétrica também se relaciona com Mia Dearden, a segunda Speedy.
Roy Harper, o morador ladrão do Glades, além de possuir um moletom vermelho ao estilo Abercrombie, é quem assume nos quadrinhos a primeira identidade de Speedy – ou Ricardito para quem preferir a tradução. Neste mundo da sétima arte, Roy começou suas aventuras em 1941, na revista More Fun Comics #73, juntamente com a primeira aparição do Arqueiro Verde. Além de ter sido Speedy, o personagem foi Arsenal e Arqueiro Vermelho, sempre com histórias conturbadas. Roy já viveu aventuras com os Jovens Titãs, o Asa Noturna e a Liga da Justiça. Em sua vida amorosa, pegou várias heróinas, incluindo a Caçadora, Helena Bertinelli. Em Starling City, o bonitão fez o favor de roubar a bolsa de Thea Queen enquanto esta comia um hot dog de rua, e fazer o acrobata para fugir com alguns dólares da conselheira. Eis que nossa amada Thea, numa jogada de pura sagacidade, investiga o passado do garoto com a pista da corrente que este carregava pendurada na calça. Como numa cidade do interior, a maldita descobre o nome de seu ladrão e consegue colocá-lo na prisão, para logo se comover com a história dramática envolvendo Vertigo e uma mãe doente. A trama levou Thea a outra visita ao Glades, tarde da noite, para recuperar sua bolsa vintage e molhar a calcinha quando Roy Harper fez o favor de abrir a portinha surrada de sua casa. A grande lição da Princesa Queen ao trabalhar no CNRI é descobrir que naquele bairro badalado da periferia pode-se encontrar verdadeiras raridades, embora não sejam antigas. Hora de começar as contar os minutos para ver Thea e Roy, os dois ligeirinhos, em um amasso delicioso com direito a shirtless de Colton Haynes.
O clima de safadeza experimentado por Thea não se repetiu nos encontros de Oliver, McKenna, Carly e Diggle. Este insistiu, na maior manobra de tiro no pé, falar do irmão falecido com a ex-cunhada. Erro. Mckenna resolveu perguntar a Oliver o que havia acontecido na ilha. Erro. A vaca só não foi pastar no brejo porque o objetivo do roteiro era mostrar o trem saindo dos trilhos para, depois de alguns minutos, nos dar o vislumbre refrescante do que estar por vir na vida sexual dos vigilantes de Starling City. Afinal, Felicity pode não ter vida social, mas Diggle e Oliver precisam aliviar suas tensões.
Quem também precisa de alívio é Moira Queen, a bitch mais oblíqua e dissimulada de Starling City, que neste episódio começou a mover as próprias peças, com a ajuda de Frank Chan, para derrubar o Rei do Empreendimento e se livrar de uma trama de maldades ocultas. Coisa linda foi ver China White de volta, com seu visual repaginado, disposta a cumprir os desejos de sua mais nova cliente. Em breve veremos China e sua equipe tentando matar Malcolm Merlyn, o grande desejo de Moira. Não duvido que a grande mágoa da Bitch Queen com Merlyn é que ele escolheu outra mulher para casar. E se Moira não quisesse ser uma Queen, mas uma Feiticeira, com um filho chamado Arthur? Agora que não pode mais, decidiu se vingar, linda e loira como é, do mago que comanda os bosques de Starling City. Acho dygno.
Enquanto isso, em outros bosques, McKenna conseguiu encerrar o caso do Dodger, este com o nervo mediano cortado (OI?!), e foi convidada por Quentin Lance para participar do Caso Arqueiro. Conflitos nos aguardam agora que a detetive tem um relacionamento com o homem cuja busca é o foco de seu trabalho. A trama pode ser um pouco clichê, mas acredito que dará bons resultados. Há muito potencial para conflitos, afinal Helena Bertinelli logo estará de volta para abalar as estruturas do precoce relacionamento de Queen e Hall.
Por fim, foi um episódio com caso semanal feito para encher roteiro, mas que não perdeu o foco dos pequenos andamentos da trama principal, necessitada de certo fôlego antes da tempestade que está por vir. ‘Dodger’ não é o meu favorito, tampouco pode ser considerado ruim, mas não foi dos melhores. Cumpriu sua função e nos deixou com um cliffhanger excelente. Considero aceitável a presença de episódios/personagens filler em séries de canal aberto desde que os escritores sejam honestos e justos em suas propostas, como vimos neste episódio. Agora, que venha o assassinato de Malcolm…
P.S. O Empreendimento começou para consertar o Glades, o bairro baphônico de Starling City, e curar a cidade. #EverybodyLovesTheGlades
P.S.2. Se Diggle não entrasse no time, Oliver colocaria uma flecha nele. HUM…..
P.S.3. “Quem diria que comida de rua podia ser tão boa?” QUEEN; Thea. Quero ver você comer churrasco grego no centro de São Paulo, gata!
P.S.4. “Eu devo me sentir culpada por ter tido sorte de uma família rica?” QUEEN; Thea. #EUSOURYCA
P.S.5. “E ela diz que não temos vidas.” DIGGLE; John.
P.S.6. Novo reality show da CW: “Como conseguir uma antiguidade rara em 24 horas!”
Easter Eggs
Ruas de Starling City – Acredito que as ruas de Starling City possuem nomes de quadrinistas famosos e itens relacionados a arte do arco e flecha.
Ruas Ash e Cypress – O nome das ruas significam, respectivamente, cinzas e cipreste (um tipo de madeira). Os dois ingredientes naturais são utilizados na confecção de arcos.
Cemitério Norris – Roy Harper menciona que seu pai está enterrado no Cemitério Norris. O personagem foi co-criado por Paul Norris, responsável também pela co-criação do Aquaman.
Cass Derenick – O sobrenome do criminoso assassinado por Dodger é uma referência ao pintor de quadrinhos Tom Derenick, que já trabalhou com Marc Guggenheim, produtor executivo da série, em histórias da Sociedade da Justiça da América e recentemente em uma edição dos quadrinhos de Arrow.
Ruas Adams e O’Neil – O nome das duas ruas são referências aos criadores de uma das mais famosas histórias do Speedy, ‘Speedy Does Drugs’: Art Adams e Denny O’Neil.
QUADRINHOS ARROW
Capítulo 20 – Make It Rain
Lançada no dia 20/02/2013.
Um fã do Arqueiro fica obcecado pelo que o herói fez com Adam Hunt, distribuindo dinheiro ao povo, e rouba diversos bancos, reunindo dinheiro em um avião e lançando sobre Starling City. Referência a Robin Hood. Oliver e Felicity trabalham juntos para resolver o problema.
Arrow – 1×16: Dead To Rights
Você iria me contar?
O que esperar de um episódio escrito por Geoff Johns? Foi a pergunta que fiz a mim mesmo ao ler a notícia de que o roteirista seria responsável por mais um episódio de Arrow. Mesmo conhecendo o histórico de Johns em Smallville, não sabia o que esperar de ‘Dead To Rights’, ainda que China White e DeadShot estivessem de volta aos holofotes de Starling City. Era mais um episódio até se transformar no melhor episódio da temporada. Sem dúvida um belo presente do melhor chefe de criação da DC Comics.
O motivo do meu favoritismo por Johns começa na nona temporada de Smallville, em 2009, quando o trabalho de inclusão dos personagens do Universo DC atingiu o ápice de cuidado e maestria, deixando a trama dos personagens de Pequenópolis mais diversa e completa. Geoff Johns é um exímio escritor de roteiros, principalmente os de quadrinhos, e com ‘Dead To Rights’ pudemos provar de seu potencial para deixar os espectadores sem fôlego, com revelações atrás de revelações, e, no cerne de seu objetivo, nos deixar sem saber o que irá acontecer no minuto seguinte.
Costumo gostar de séries que conseguem criar twists sem forçar a barra, nos deixando com a cara na poeira. Séries com coragem de resolver em poucos episódios tramas que poderiam durar temporadas, se mostram preparadas para seguir em frente e se renovar de forma honesta. Este episódio deu continuidade aos conflitos de cada um dos personagens, mas foi além. Nos apresentou tantas informações que é preciso parar, respirar e começar a refletir sobre todas elas…
O que definiu o episódio não foi a descoberta de Tommy a respeito da identidade do Arqueiro, algo que considero precoce, embora estarrecedor. Os conflitos definiram o episódio, repleto de bons momentos de tensão: Arqueiro vs Tommy; Arqueiro vs China White; Arqueiro vs Brutale; Arqueiro vs Mckenna; Moira Queen vs Malcolm Merlyn. Estes são alguns dos conflitos que passaram por nossos olhos, provando que a vida de Oliver Queen está agitada e repleta de inimigos.
Nosso episódio fantástico começou com uma perseguição policial a um helicóptero qualquer que chegava na cidade, maneira discreta que o assassino de aluguel Guillermo Barrera escolheu para viajar. Ao saber que um dos integrantes da lista estava na cidade, nada mais coerente para Oliver do que agir. É assim que o herói da cidade recebe a primeira pista de que um assassinato está encomendado em Starling City. Entretanto, mal sabe Oliver que sua mãe está envolvida até o pescoço nessa trama homicida.
Guillermo Barrera é um vilão de pequenas participações no Universo DC. Nos quadrinhos, foi um policial da cidade fictícia de Hasaragua, localizada numa América Latina sob regime comunista, especializado em torturar prisioneiros. Após a queda do regime, Barrera ingressa no mundo da máfia e se torna Brutale, um vilão com habilidade em facas que em algumas histórias se torna antagonista do Asa Noturna e do Robin Vermelho. Atualmente o Asa Noturna é Dick Grayson, um dos Robins das histórias do Batman. Brutale, nos quadrinhos, vive na cidade fictícia de Bludhaven. A cidade é também lar do Asa Noturna e fica próxima de Gotham City e Starling City.
Floyd Lawton, o atirador que vimos no episódio ‘Lone Gunmen’, está em Bludhaven quando China White lhe faz a proposta antes oferecida a Brutale, que fora brutalmente assassinado. Como a flecha do Arqueiro não perfurou o cérebro de Lawton, algo um pouco improvável devido à distância e força da flechada, entra em cena o famoso tapa olho hightech de Deadshot. Cortesia de Geoff Johns.
A cidade natal de Oliver Queen, como vimos nesse episódio, passa por bons momentos de reforma, seja do ponto de vista dos integrantes do Empreendimento (The Undertaking) ou do ponto de vista da limpeza do Arqueiro. A vingança de Moira, um desses momentos de reforma, desenvolvida nos bastidores com a Tríade Chinesa, foi um dos pontos altos do episódio. Vimos que China White é eficiente quando trata dos negócios da Tríade e levou até as últimas consequências a encomenda do assassinato de Malcolm Merlyn. Assassinato que torci para acontecer, afinal mudaria os rumos da cidade. Entretanto, vem Geoff Johns e nos faz criar simpatia pelo grande vilão da cidade – até onde sabemos.
Em suas histórias, Geoff (intchymidade) costuma valorizar o papel do pai na trajetória de seus heróis. Foi assim com o Lanterna Verde. Foi assim também em histórias do Superman, Flash e Stargirl. Dado o contexto, vimos um Tommy Merlyn cheio de mágoa por ter um pai ausente que o deixou sem dinheiro. Ao não aceitar a presença do pai em sua festa de aniversário, protagonizou uma das cenas tocantes do episódio, me fazendo perder o foco no apartamento gigantesco de Laurel. O diálogo entre Tommy e Malcolm foi arrepiante, deixando o conflito exposto para ativar o modo conselheiro de Oliver. Thea esteve ausente neste momento de tensão, provavelmente muitíssimo ocupada com uns serviços comunitários no Glades, e permitiu ao irmão assumir o seu papel por breves momentos. Unindo o útil ao agradável, jantamos com os dois amigos no Jade Dragon Restaurant para saborear uma cena de marejar os olhos, intercalada com molho (de pimenta) nos olhos do chinês. A cena mais melodramática da série deu conta de mostrar a Merlyn filho o quanto é importante valorizar o Merlyn pai, mesmo que ele seja um filho da bruxa.
Malcolm Merlyn, com sua carinha de cachorro pedinte, mudou a abordagem em relação ao filho e, ao ganhar o Prêmio Humanitário do Ano de Starling City, resolveu que era hora de se reaproximar do aprendiz de feiticeiro. Malcolm ganhou alguns pontos por ter sido inteligente e usar um colete a prova de balas por baixo do terno (aprenda Ollie). Tommy Merlyn, o pobre feiticeiro assustado, descobriu onde seu pai passou os dois anos seguintes à morte de sua mãe e, de brinde, descobriu a identidade secreta de seu melhor amigo. A decisão do roteiro foi interessante porque cria uma tensão antes inexistente. Agora temos um amigo ferido pela falta de confiança, cheio de mágoa por tudo que o Arqueiro tem feito em Starling City e que pode se transformar em um inimigo. Daqueles inimigos clássicos que conhecem a identidade do herói e conseguem causar danos irreparáveis. É esperar para ver o que virá, afinal o potencial é imenso.
Chegou a hora de falar de Nanda Parbat, lugar onde Malcolm Merlyn conheceu um homem que o fez reavaliar a vida e o desejo de transformar Starling City em um lugar melhor (hum….). Nos quadrinhos, Nanda Parbat é uma cidade fictícia que fica no alto das montanhas do Tibet, um lugar de guia e iluminação construído pela deusa Rama Kushna. É nesta cidade que surge o personagem Deadman, um espírito errante que possui corpos. Não à toa, é também nesta cidade que Yao Fei e Batman receberam seu treinamento. No caso de Batman, a cidade é mostrada no filme Batman Begins, de 2005. Não restam dúvidas de que o treinamento de Malcolm Merlyn/Dark Archer foi um dos melhores do mundo, sendo possível ter sido treinado com o mesmo mestre de Yao Fei. É ou não é beleza pura?! Geoff Johns, seu lindo!
Enquanto isso, em Lian Yu, Slade Wilson nos presenteou com o shirtless do episódio e duvidou da capacidade do jovem Oliver Queen consertar o rádio do avião caído. Nada de muito especial aconteceu, mas Oliver e Slade têm a vantagem de conseguir monitorar os passos de Eddie Fyers e saber que duas surpresas chegarão à ilha. Cila e Caríbdis, citado por Ollie como sendo um dos capítulos de ‘A Odisséia’, livro amado por Fyers, são dois monstros da mitologia grega. Cila é conhecida como uma ninfa que se transforma em monstro marinho, tendo diversas origens e histórias relacionadas. Caríbdis também é uma ninfa que vira monstro marinho. Ambas as ninfas/monstruosidades representam o perigo das navegações próximas de redemoinhos e rochas.
No presente, a relação libidinosa entre Oliver e Mckenna continuou, com direito a conflitos existenciais explorando as diferenças do casal, que apesar de tudo continuará tentando fazer essa safadeza oculta dar certo. Como bem diz Diggle, a voz da sabedoria, essa história pode não ir muito longe porque Oliver é a caça de McKenna e, consequentemente, atrapalhará a vida profissional da moça. A trama me agrada e é satisfatória, então não tenho queixas.
Nas tramas restantes, tivemos Felicity Smoak quebrando o gelo, proporcionando os melhores momentos de humor do episódio e se preparando fisicamente para o time. Nessa salada, também vislumbramos a futura vingança de John Diggle contra Floyd Lawton, além da iminente rivalidade entre Tommy e Oliver, como citei mais acima. Não satisfeito com todos os elementos já apresentados no episódio, Geoff Johns nos presenteia com o retorno chocante da Canário Negro original.
Para os que achavam que Dinah Drake Lance voltaria com objetivos dramáticos de reaproximação da família, se enganaram. Dinah trouxe informações valiosas a respeito de Sarah Lance, o motivo de sua partida. Meus caros, será mesmo que Sarah está viva? Caso seja verdade, ficarei muito feliz com mais um elemento de discórdia nesse drama. Quero ver Sarah voltando com tudo para tomar Tommy de Laurel e passear linda e faceira pela costa de Starling City no iate da família Merlyn.
Por fim, foi um episódio fantástico com roteiro, atuações e desenvolvimento impecáveis. Devo destacar a excelente trilha sonora que deu o clima certo para as cenas e a fotografia, que transformou o episódio em um deleite visual de muito bom gosto. O trabalho é de Glen Winter, responsável pela direção do episódio, que criou transições de cena para lá de criativas. Glen também trabalhou em Smallville – por mais de 100 episódios – como diretor de fotografia e diretor. Em um deles, inclusive, o Shield, da nona temporada, Deadshot faz uma aparição. Arrow volta no dia 20 Março e nos deixou com bastante coisa para digerir até o próximo episódio, quando teremos a volta de Helena Bertinelli. Será muita emoção, com certeza. Vejo vocês lá, com o retorno das reviews semanais. o/
P.S. “Não é uma boa opção se apaixonar porque está te caçando.” DIGGLE; JOhn.
P.S.2. Slade Wilson ensinou Oliver Queen a malhar. o/ #EnsinaEu
P.S.3. O Canário Negro da foto com Sarah e Quentin é muito amor, né? O cretino deixava a família louca ao cantar incessantemente. Bela referência, apesar do Photoshop porco.
P.S.4. Ciências aplicadas e Unidac, juntas para ajudar o Empreendimento.
P.S.5. “…“decifradora” é meu nome do meio. Na verdade é Megan, mas…” SMOAK; Felicity
P.S.6. Procure Jade Dragon Restaurant no Google e encontre diversos restaurantes ao redor do mundo. Da Nova Zelândia ao Canadá, é só escolher.
P.S.7. “Cinco anos vivendo dessa forma. Cinco minutos a mais não vão mudar nada” QUEEN; Moira.
P.S.8. Rebecca Merlyn, a verdadeira humanitária da família Merlyn. #RIP
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