Perdendo os neurônios.
O problema em ser residente é que... você se sente louco o tempo todo. Como se não dormisse há anos. Você passa todos os dias cercada por pessoas em crises imensas. Você perde a habilidade de julgar o que é normal... em você ou em qualquer outra pessoa. Mesmo assim, as pessoas constantemente te pedem para contar como você está. Mas com que diabos você vai saber? Você mesmo não sabe como está!
Não se pergunte o porquê das pessoas enlouquecerem. Se pergunte por que não enlouquecem. Face a tudo que podemos perder num dia... num instante... se pergunte que diabos é isso... que nos faz manter a razão.
Meredith tenta provar para si mesma que é mais que uma covarde fugindo dos próprios problemas, o que a faz voltar a sala de terapia. Cristina extravasa sua fúria com o prestígio ilegítimo de Burke, o único problema da história é como ela decide fazer isso, na malvadeza mesmo.
Rose percebe que em tese Sloan estava certo, assim que ela entregasse o jogo a Derek, ele perderia o interesse nela e é o que se espera já que a temporada caminha para os episódios finais, portanto Derek e Meredith precisam estar juntos novamente.
Mais uma paciente será testada com o poderoso soro desenvolvido por Meredith e McDreamy para eliminar tumores. Ava procura Mark e resolve operar mais partes do corpo, o que mostra que além de fingir gravidez, a moça pode ter sérios problemas mentais. Izzie tenta alertar Alex, mas ele só consegue ser o que é de costume: rude.
A língua ferina de Cristina faz mais vítimas, enquanto isso Callie continua a manter distância de Hahn. Richard tem emoções de sobra já que a perua da Adele não atende suas ligações e seu mentor, um metódico cirurgião adentra no SGH para ser operado.
A pressão faz com que Erica quase dê para trás e não consiga operar o homem. E a loira de voz grossa e atitudes meio-grossas(humana enfim, só não permito que ela cresça pra cima da Bailey) também comparece ao divã. George continua como o faz-tudo do chefe e isso inclui buscar o Tuck, Jr. no hospital.
E o filhinho de Bailey é tão genioso quanto a mãe, com seus quase dois anos sendo expulso da creche por agredir coleguinhas. Bailey discute com Tuck em pleno escritório e George banca o tio, tirando o bebê dos dois da zona de conflito. E o interno tem mesmo cara de tio.
Surpreendentemente, Sloan sossega o facho já que traçou Callie umas vinte vezes nos últimos episódios e levanta a "hipótese"que ela esteja substituindo algo com o sexo(sério?). Tudo para depois sugerir um menáge entre os dois e Erica. Callie só falta se explodir.
A terapeuta coloca mais uma vez na mesa, o desejo ambíguo de Meredith em viver, uma boa sacada que ainda menciona a quase-morte da residente após ser arrasada pela mãe em um lapso de consciência e no episódio da bomba que mobilizou o hospital e a América juntinho.
Lexie ou melhor Chyler Leigh domina a cena ao reforçar todos pontos que tornam Meredith uma irmã ruim, mas a perdoa de coração e a cena é transbordante. A trilha do episódio sentimental e intimista na medida certa colabora para grandes momentos.
O corpo de Ava ou melhor, sua mente simulam os sintomas de uma gravidez em andamento, mas Izzie mostra a ex-desmemoriada e a Alex que ela não possui feto algum. A compaixão zero de Cristina fortalece Lexie e fica em aberto se tudo foi uma lição para a irmã de Meredith.
George de babá funciona, talvez seja o ramo certo para ele. Mais um paciente não responde ao soro e esta que tinha sérios problemas emocionais, dizia ter conhecido um homem em um cruzeiro e ninguém acreditou na mulher. Eis que com morte cerebral, o pretendente misterioso da mulher aparece.
Hahn beija Callie no elevador e Mark fica radiante com a cena, esse cabeção pervertido. E é a hora de Meredith levantar a cabeça. Para ser feliz. Para superar. Para viver.
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