sexta-feira, 27 de abril de 2012

Muito frango, caça a universidades e....

Nada como um dia após o outro para repensar a vida, refletir o certo e o errado, fazer um balanço de sua vida nos últimos dias ou no meu caso, nos últimos anos. Comigo o que me corroeu esses dias foi o desleixo que eu tive com universidade, nossa, há três anos atrás eu era um dos mais empolgados, não vou ser hipócrita de dizer: não, o poder do mercado de trabalho cegou meus olhos, por que estaria sendo incoerente.

Fui acomodado, a verdade é essa.
A outra verdade é que eu podia ter pelo menos tentado, o que eu não fiz.
Terminei o high school com 16 anos no estranho ano de 2009, o ano em que dissemos goodbye a Michael Jackson, o ano da medonha gripe suína, o ano do apagão em não sei quantos estados(acho que confundi o ano).

Sempre quis escrever, escrever profissionalmente, quero dizer. Desde criança, minha única ambição se é que eu tinha alguma, era ser um escritor dos bons. Durante todo colégio, eu vi as pessoas entrando e saindo da minha vida, passando por mim, ora como se me vissem, ora como se eu fosse apenas um bambu de cena.

Fail.

A faculdade de biologia não sei por que parecia o mais certo para mim, porém eu pensei lá pro segundo ano do Ensino Médio: " Não, estudar plantas é um saco." A bombada genética também não encheu meus olhos.

Fazer Letras, parecia-me o mais correto, o mais sensato, estudei inglês por seis anos, sempre fora bom com as palavras, literatura e toda parafernália envolvendo interpretação de textos, mas... não parceia ao certo a minha praia.

Optei por Comunicação Social, assim que vi em um surrado manual de candidato do Vestibular da UFF de 2004, a oportunidade de aprender a trabalhar com as mídias, jornalismo, publicidade e marketing, me ludibriou total.

Mas o acaso me trouxe ao meu primeiro emprego que ainda me emprega, pelo menos até então... mas, voltando...com o emprego, novas pessoas, novos passos... Eu vi meus sonhos indo para gaveta e se afastando cada vez mais de mim.

O assunto faculdade me irritava, parecia distante demais e eu vi pessoas que colavam de mim chegarem às federais. Não era inveja, era resquícios de sonhos desmoronados pulsando dentro de mim.
Fui um bom garoto, talvez não completamente, mas em maior parte do tempo. Fui promovido uma, duas vezes, três vezes (brincadeira) e chegamos ao ano de 2012.

Resolvi do nada, caçar universidades, olhar editais nunca foi o meu forte. Sem contar que ler aqueles regulamentos enormes e extremamente coloquiais me dava sono e quase que uma introdução à dislexia, até uma desfunção estomacal repentina. Aí optei mais uma vez, não vou fazer universidade pública, pelo menos por enquanto, olhando assim pode parece arrogância, mas essa filosofia de que estadual e federal são públicas, eu não concordo, pois se bobear essas elites de frente do ensino não foram preparadas para nós, o caminho é bem árduo. Então decidi, pagamos impostos de tudo nessa vida, até para nascer ou morrer, então por que não pagar uma faculdade na medida do possível?

Concordo com a máxima de que conhecimento não deveria estar a venda, mas isso é melhor do que ficar estagnado. A mãe da minha melhor amiga, acha que estamos ainda bem novos: "Crianças, vocês tem até os 30 anos".
Eu não quero esperar tanto e decidi que não vou. Quando o colégio acaba, que a vida real começa. A minha pode ter pulado alguns estágios mas o rumo ao conhecimento continua em breve.

Ah, o frango que encabeça o texto é nada mais nada menos por que eu comi bastante frango nos últimos dois dias. Não achou genial? Vai plantar coquinho, então.(Sem criatividade, olhando chavões da década de 80). Não me pressionem!

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