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terça-feira, 31 de março de 2015

‘Velozes e Furiosos 7′: Atores falam sobre o triste adeus a Paul Walker

Extraído do Cine POP

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“Eu não tenho amigos. Tenho uma família.”
Estas sete palavras descrevem muito bem o espírito da série Velozes & Furiosos, tanto para a fiel equipe de personagens do filme e seus atores quanto para os cineastas e a equipe técnica, que hoje são tão unidos quanto uma família real depois de sete filmes juntos.
No começo de tudo, 15 anos atrás, ninguém podia imaginar que o destino dessa história sobre uma equipe de corredores de rua em Los Angeles se transformaria em uma das séries de filmes mais populares e duradouras de todos os tempos.
Hoje, ‘Velozes & Furiosos 7‘ chega às telas como a confirmação absoluta do sucesso de uma saga. É o melhor, maior e mais completo filme de toda a série. Para todas as pessoas envolvidas na família de Velozes & Furiosos: as que aparecem na tela, as que ficam atrás das câmeras e as que se consideram fãs no mundo todo, este episódio é especial.
Em 2000, um filme de orçamento modesto e elenco de atores jovens e pouco conhecidos começou a ser produzido. Um filme parcialmente inspirado em um artigo da revista Vibe sobre clubes de corrida de rua, um filme de ação e suspense sobre a história de uma equipe do submundo da cidade que participa do mundo das corridas ilegais na zona leste de Los Angeles e executa pequenos roubos para financiar sua paixão por carros modificados e turbinados. A saga audaciosa de jovens fora da lei que vivem e correm segundo um código de conduta marginal viria se tornar Velozes & Furiosos, o sucesso inesperado do verão de 2001 que faturaria 207 milhões de dólares em bilheteria no mundo todo. Ao longo de seis filmes que sempre inspiraram paixão em um público fiel cada vez maior e nada menos que 2,4 bilhões de dólares, essa série recordista hoje é a mais longa e a mais lucrativa da Universal Pictures.
É impressionante ver que, nas redes sociais, a legião de fãs dos filmes e do elenco da série hoje é a maior de todas as franquias ainda ativas. A série tem raízes fortes no conceito de família e evoluiu, e transformou-se em uma referência para os fãs de cinema que acompanham esses personagens tão envolventes, cujas vidas continuam se desdobrando e revelando níveis surpreendentes de profundidade emocional. Transformou-se em um fenômeno que levou seus corredores de rua à margem da lei a protagonizar façanhas quase impossíveis em lugares exóticos do Japão, México e República Dominicana, Brasil, Ilhas Canárias e Grã-Bretanha.
 Durante a produção de Velozes & Furiosos 7, em novembro de 2013, uma tragédia aconteceu e a nossa família perdeu um pai, filho e irmão querido, enquanto o mundo perdeu um precioso amigo, colega, artista e humanitário: Paul Walker.
Aqueles que tiveram a sorte de trabalhar com Walker nos cinco filmes da série em que ele atuou compartilham o sentimento de todos que foram tocados por sua vida na tela e fora dela. Sua perda foi absolutamente devastadora.
O produtor Neal H. Moritz, que, juntamente com Vin Diesel, Jordana Brewster e Michelle Rodriguez, trabalhou com Paul Walker desde o início da sua carreira, fala sobre aquela época:
“Depois da terrível perda do Paul, nosso amigo e colega de trabalho, conversamos muito e consideramos a ideia de parar tudo e desistir do filme. Depois de algum tempo, entendemos que o Paul gostaria que fôssemos em frente. O Vin e eu conversamos sobre isso e concordamos que deveríamos fazer de tudo para terminar este filme, pelo Paul. Tínhamos que prosseguir não apesar do que aconteceu, mas justamente por causa disso. Temos um profundo respeito pelo Paul como homem, como pai e como amigo, e não queríamos fazer nada na tela que pudesse prejudicar esse sentimento. Depois, conversamos sobre como poderíamos realmente terminar Velozes & Furiosos 7”, afirma produtor.
“Tínhamos feito a maior parte do filme com o Paul, mas tivemos que pensar em como fazer para o projeto funcionar. Devo dizer que ele estava entre nós durante essa conversa. Graças a cenas gravadas em filmes anteriores e a novas tecnologias, conseguimos completar o filme inspirados no espírito do Paul e dar a ele e ao seu personagem mais famoso uma despedida cinematográfica perfeita. Este filme é um testamento do seu legado.”
Vin Diesel fala em nome da equipe e dos seus colegas de elenco quando conta por queVelozes & Furiosos 7 teve que ser uma grande celebração da vida de Paul Walker:
“O Paul era como um irmão para mim. Os relacionamentos dessa nossa família são profundos e verdadeiros, e os nossos personagens fariam qualquer coisa uns pelos outros. Todo esse apoio e espírito de família do filme nos acompanham além da tela. Com este filme, o mundo inteiro passa a se sentir parte da nossa família.”
Com o auxílio generoso dos irmãos de Paul Walker, Caleb Walker e Cody Walker, a última aparição de Paul na tela tornou-se realidade. Jordana Brewster, que interpretou a emblemática Mia Toretto ao lado de Paul Walker durante 14 anos, recebeu seus velhos amigos no set de filmagem e revela por que ali sempre foi lugar de reunião de uma família:
“Foi mesmo realmente especial… e surreal de certa forma. Houve um momento em que eu estava dirigindo um carrinho de golfe com o meu filho e me lembrei de uma certa ocasião anos atrás, no primeiro filme, quando o Paul chegou ao set com sua filha nos ombros. Foi como um ciclo que se completou. Nós todos temos uma ligação muito especial.”
Chris Morgan, que arquiteta a narrativa da série desde Velozes & Furiosos – Desafio em Tóquio, concentra o orgulho da equipe em Velozes & Furiosos 7 e a dedicação à missão de dar aos fãs uma forma gratificante de lembrar e celebrar Paul Walker:
“Perder um membro da nossa família no meio da produção foi absolutamente devastador. Mas poder fazer com que todos deem a mãos e fiquem unidos, e terminem este filme de uma forma bonita, é algo que nos deixa muito orgulhosos. Estou certo de que o Paul iria adorar esse desfecho.”
Em Velozes & Furiosos 7, a equipe dá meia volta ao mundo para uma última acelerada na aventura mais emocional e antigravitacional de todas. VIN DIESEL, PAUL WALKER,DWAYNE JOHNSON, MICHELLE RODRIGUEZ, TYRESE GIBSON, CHRIS “LUDACRIS” BRIDGES e JORDANA BREWSTER estão de volta e formam uma equipe furiosa de sete membros de uma família unida pelo mesmo objetivo. Juntos com eles estão ELSA PATAKY e LUCAS BLACK, já cultuados pelos fãs, além de novos integrantes, como JASON STATHAM, KURT RUSSELL, NATHALIE EMMANUEL, DJIMON HOUNSOU, RONDA ROUSEY e TONY JAA.
Velozes & Furiosos 7 retoma a história mais de um ano depois que a equipe de Dom (interpretado por Vin Diesel) e Brian (interpretado por Paul Walker) retorna aos Estados Unidos, todos anistiados. Eles estão se adaptando à vida normal, dentro da lei, mas a vida na terra natal adquire um certo aspecto surreal. Dom tenta desesperadamente reatar com Letty (interpretada por Michelle Rodriguez), enquanto Brian luta para se acostumar à vida suburbana com Mia (interpretada por Jordana Brewster) e seu filho, e Tej (interpretado por Chris Bridges) e Roman (interpretado por Tyrese Gibson) comemoram a liberdade vivendo uma vida de playboys. Mas nenhum deles imagina que o perigo está a caminho na forma de um mercenário britânico frio e assassino que tem contas a ajustar.
Sua escalada de terror começou com o brutal assassinato de Han (interpretado por Sung Kang) em Tóquio e a tentativa de assassinato de Hobbs (interpretado por Dwayne Johnson) em Los Angeles. Deckard Shaw (interpretado por Jason Statham) é um matador que caça sistematicamente todos aqueles que mataram Owen (interpretado por Luke Evans), seu irmão mais novo, durante a última missão. Quando Deckard Shaw explode a casa dos Toretto, santuário que é símbolo da família e lhe foi dada como parte da anistia, Dom pede a ajuda de um agente do governo de alto escalão (interpretado por Kurt Russell). A única esperança desses heróis é voltar aos volantes das máquinas e obter um engenhoso protótipo de dispositivo de rastreamento para o governo dos Estados Unidos. Em troca, eles vão usar esse dispositivo para localizar Deckard Shaw antes que ele mate novamente.
E a equipe está mais unida do que nunca: os sete integrantes de Velozes & Furiosos 7—Dom, Brian, Hobbs, Letty, Roman, Tej e Mia—vão enfrentar a maior ameaça que já tiveram em lugares distantes como Abu Dhabi e Azerbaijão… e em lugares bem conhecidos, como as ruas de sua própria cidade.
Veja fotos do primeiro filme, lançado há 14 anos:

segunda-feira, 30 de março de 2015

Grey's - 10x04 Puttin' On The Ritz



200 episódios de Grey's Anatomy.

Qualquer pessoa que já tirou as amígdalas sabe que cirurgias custam caro. Custa muito dinheiro manter um hospital. E quando o dinheiro acaba, depende de nós arrecadar mais. O que significa que… é hora de passar maquiagem e se vestir bem. É hora de começar o programa dos Muppets… Droga. Desculpa. Ando assistindo a muitos programa infantis ultimamente.
Abertura, cortina e luzes. Chegou a hora. A grande noite. Sem mais ensaios, nem enrolação. Sabemos cada parte de cor. Hoje estaremos nas alturas. O show começou. É agora.
Isso é uma marca e tanto, poucas séries chegaram a essa marca. Mesmo com o feito, a situação não é das melhores no Memorial Grey Sloan depois da tempestade.

A série também está com uma narrativa meio fraca e desinteressante como não viamos a certo tempo. O jeito é confiar na habilidade de uma festa para arrecadar dinheiro de investidores e fisgar o público da série mais uma vez com a mensagem de que darão conta do recado e logo estaremos reconquistados.

Para ser honesto, o episódio não chega a ser classificado como ruim, mas não me despertou emoções fortes, nesse patamar de dez temporadas o ideal é que estivessemos aproveitando ao máximo os episódios. Arizona fez o maior erro de todos e traiu Callie, agora chora o leite derramado.

Callie que foi bem usada no episódio apesar de tudo, sambou na cretinice ao mentir um estado de luto e comover diversos filantropos de coração mole.

Meredith e Derek, ambos de licença temporária, fazem diversas disputas cotidianas. Cristina como representante do público vai logo dizendo que a coisa é meio idiota. Mas nada que a boa química de Ellen Pompeo e Patrick Dempsey acabe convencendo como a necessidade e o desejo de estar na sala de cirurgia.













Depois que uma contorcionista se fratura e cai em cima da organizadora da festa chique de Jackson, os médicos tem a chance de mostrar uma coisa, como anfitriões de gala são bons médicos.

Bailey anda por um período onde seu equilíbrio e pulso firme duelam com o amor de filha que sente por Richard. Mais uma vez ele se recusa a continuar vivendo e até empurrou Bailey. Direta, mas sem ser babá de ninguém, ela coloca do lado de Richard outro paciente só que teeminal para que ele entenda que precisa continuar vivendo se o pode.

April fica bêbada e faz uma dupla com Arizona, as duas trocam confidências em meio ao goró. Claro que é um escape para ela falar sub-entendido o que já sabemos, ela ama Jackson.

Quando essa reviravolta na festa consegue deixar o episódio mais interessante, o clímax chega com Alex revendo o violento e alcoolatra pai após 20 anos.

De fato, Jo é uma personagem interessante, enquanto que Ross sendo badass numa cirurgia não convence e nem empolga.

Edwards tem potencial, mas o caso com Jackson não consente em cenas dos dois separados, isso diz sobre a química do casal que não é tão grande. Agora fazer Ross beijá-la é cagar mais ainda o personagem, já que ele foi o responsável indireto, direto, whatever pela morte de Brooks. Como tentar vender o personagem como o novo tubarão do hospital, se ele acaba sendo uma truta?

Nesse contraponto é bom observar com saudosimo do que já foi vivido pelos personagens e em como Sandra Oh fará falta quando realmente se despedir.

Glee - 6x12/13 2009/Dream Come True(Series Finale)



'Glee é abrir-se para a alegria'.

Glee deixa um espaço na TV, pois durante muito tempo não haverá facilmente série teen que consiga transpor através de um roteiro ácido, um discurso maior de aceitação, superação e realizações. Esse é o seu mérito.

Esse é o seu legado. Depois de 121 episódios, cerca de 700 e tantas apresentações, milhões de álbuns vendidos, as cortinas se fecham e Glee deixará saudade.

O primeiro dos episódios de despedida é 2009, um mergulho a vida dos gleeks originais cinco anos atrás. Mostrando como Kurt, Rachel, Mercedes, Artie e Tina e em que contexto eles entraram no Glee Club.

O episódio é maravilhoso e uma espécie de piloto sob outra visão. Além de vermos a audição de Artie, vemos um pouco mais de Tina e sua gagueira ensaiada.











Kurt nunca foi um dos meus favoritos, mas algo inquestionável é que durante as duas primeiras temporadas o personagem teve uma storyline desafiadora(premiações que o digam). E é esse momento do personagem, talvez o mais grandioso que ele teve de fato, que é resgatado.

Terri Schuester volta e nos lembra com ainda mais nostalgia que ela foi aquela louca que fingiu a gravidez e virou a cabeça dos meninos de cabeça pra baixo quando deu ao clube do coral aceleradores disfarçados de vitamina.

Emma Pillsbury é uma fofa, uma das mais fofas personagens desse universo, foi bom vê-la nesse papel primordial de fada-madrinha de Will, o convencendo a enxergar no passado dele como membro do coral, um caminho de renascimento. Obrigado, Emma.

Não foi preciso fazer analogias demais, o que cada fã de Glee viveu e ficou em sua memória desperta com um episódio ponutal como esse.

Mercedes e Rachel por fim tem explicada essa rivalidade de extremos que tiveram durante tanto tempo. Rachel, determinada, louca por seus objetivos e solos(também) ensaiando uma amizade com Kurt, o incentivando e ralando logo depois.  O episódio acaba lindamente com uma junção ao piloto com 'Don't Stop Believin', saudades de Cory.

O último episódio, 'Dreams Come True' é um mergulho a  duas narrativas, o presente e cinco anos na perspectivas dos maiores protagonistas de Glee. Uma série onde na verdade o que se destaca é o seu próprio universo e proposta como protagonistas.

Lea Michele e sua apaixonada e subestimada Rachel, Cory Monteith e seu talento abreviado que tornou em vida e em morte a representação mais fiel da essência de Glee.















O New Directions fatura mais um nacional, mesmo com saudade, a jornada dos novatos se encerra aí e foi o suficiente. Com a vitória, o país se volta para a McKinley como uma escola de artes pioneira e Will estar a frente como diretor nada mais que faça sentido para a jornada do Mr.Schue.

Mercedes diz adeus aos amigos por hora, já que o seu grande momento acontece abrindo os shows de Beyoncé e com o esperado lançamento de seu disco. Foi uma apresentação emocionante e fabulosa do tamanho do talento de Amber Riley e sua Mercedes. Sam também trilha seu caminho como novo professor do New Directions.

Se no presente, Sue mija no escritório de Will, cinco anos a frente ela é a vice-presidente de mais um governo dos Bush. Becky está lá como chefe de segurança, nos bastidores, seu homem espera por ela. Avanços significativos para personagens como Becky são parte do discurso de inclusão de Glee.

Rachel fica com Jesse e de verdade, achei o caminho mais correto entre ela ficar com Sam ou terminar sozinha. No salto futuro, ela é barriga de aluguel dos amigos Kurt e Blaine e a premiada artista que sempre sonhou ser.

É nesse ponto que também presto minhas homenagens a Jenna Ushkowitz(como eu esqueceria de Tina?) e Kevin McHale, dois dos mais talentosos e versáteis de todo elenco. Foi bonito ver que Artie e Tina cumpriram sua promessa de ficar juntos.

E ver que é exatamente dessa maneira que os personagens diriam adeus. Artie e Tina foram centrais, tendo espaço de coadjuvantes em boa parte da série, mas assim mesmo eles são centrais e insubstituíveis, falem o que quiser. Estão entre as melhores coisas que a série teve. O talento latente e massacrante de Tina e Artie.













Mais uma homenagem chega para Finn Hudson e diante de um relato totalmente meta-linguístico para o que a série representou durante seus seis anos de auge, estabilidade, maturidade, mudanças, perdas e outros percalços: a busca pelo equilíbrio entre aceitação e diferenças.

Ali no palco ao lado de Quinn, Puck, Kitty, Santana, Brittany, Ryder, Lauren, Sugar, Jake e tantos outros personagens esse ciclo se encerra. Se 'This Time' corta corações pela interpretação emocionada de Lea Michele, 'I Lived' vai além, sendo perfeita e encerrando Glee da forma que sempre deu mais certo em seus seis anos de estrada: esmagadoramente simples. #Obrigado, Glee.

Músicas dos episódios:

2009 
“Popular”: Wicked – Rachel Berry and Kurt Hummel
“Mister Cellophane”: Chicago – Kurt Hummel
“I’m His Child”: Zella Jackson Price - Mercedes Jones with church choir
“I Kissed a Girl”: Katy Perry - Tina Cohen-Chang
“Pony”: Ginuwine – Artie Abrams
“Don’t Stop Believin’”: Journey – New Directions  
Dreams Come True 
“Teach Your Children”: Crosby, Stills, Nash & Young – Will Schuester
“Someday We’ll Be Together”: Diana Ross & the Supremes – Mercedes Jones with gospel choir
“The Winner Takes It All”: ABBA – Sue Sylvester and Will Schuester
“Daydream Believer”: The Monkees - Kurt Hummel and Blaine Anderson with schoolchildren
“This Time”: Original composition – Rachel Berry  
“I Lived”: OneRepublic - Will Schuester, Sam Evans, Artie Abrams, Rachel Berry, Mercedes Jones, Blaine Anderson and Kurt Hummel with Wade “Unique” Adams, Alistair, Sheldon Beiste, Mike Chang, Tina Cohen-Chang, Terri Del Monico, Quinn Fabray, Principal Figgins, Joe Hart, Jane Hayward, Carole Hudson-Hummel, Burt Hummel, Becky Jackson, Dave Karofsky, Santana Lopez, Ryder Lynn, Madison McCarthy, Mason McCarthy, Sugar Motta, Brittany Pierce, Emma Pillsbury-Schuester, Spencer Porter, Jake Puckerman, Noah Puckerman, Roderick, Matt Rutherford, Jesse St. James, Sue Sylvester, Kitty Wilde and Lauren Zizes

Glee - 6x11 We Built This



A Glee que amamos.

Não é nenhum segredo que essa sexta temporada não teve desenvolvimento espetacular, mas ainda sim uma mancha pequena em relação aos buracos de asfalto da quinta temporada. Como prova dessa montanha russa, os episódios mais divertidos foram os que flertaram com o simples.

Glee também é sobre competição e superação. Como não se esquecer de episódios espetaculares como Nationals da terceira temporada?

Muitos caminhos estão a porta de Rachel, por isso além da química fantástica entre Lea Michele e Jonathan Groff, era correto o retorno de Jesse ser introduzido de alguma forma. Juntos, cantam 'Listen To Your Heart' da clássica Roxette e vai disparado para a lista seleta de melhores performances do episódio.













Rachel tem a chance de retornar para NYADA ou estrelar o próximo musical juntamente com Jesse. A estrelinha sabe que o Glee sempre foi uma passagem e nisso inclui seu retorno, mas pretende ficar até as classificatórias.

Spencer se acidenta nos ensaios e enquanto isso Sue treina como uma viking seus robôs do Vocal Adrenaline. Tenho carinho pela Jane Lynch, então por esse ciclo se fechando vou curtir as sandices finais da personagem. Sue deve ter sido sempre louca, bipolar, mas como não dizer que não sentiremos falta das cenas que ela se rende?

É o episódio correto e derradeiro para se elogiar a interpretação e domínio vocais dos novatos. Jane é uma linda que poderia ter uns vinte solos ou pelo menos mais um antes do fim. Roderick é uma voz potente e marcante. E o que dos carismáticos gêmeos? Combinado assim, nem Mason nem Madison podem ser vistos ao fim da temporada como o a unidade robótica que começaram.

Becca Tobin também merece o seu espaço, pois Kitty foi uma das melhores coisas dessa temporada. Justa, sem papas na língua e com uma voz maravilhosa, finalmente podemos ver a personagem sem associá-la a outra colega das Cheerios, lê-se Quinn Fabray.

Mesmo com pouco espaço em cena, os dois se libertaram para vivver suas próprias vidas, mantendo o amor um ao outro. E família é isso. É abrir a porta para você sair e vibrar quando você retorna.

Com improvisações de Gaga e gente pendurada em lustres, o New Directions vence com alma e coração e apagando completamente a vergonhosa competição no City of Angels, 5x11.

Bora, pros dois episódios finais da série? Eu estou pronto.

P.S: Jesse e Rachel juntos novamente? Será?

P.S: Brittany e Santana de volta no lugar de Kurt e Blaine, quem dera.

P.S: Glee e os melhores jurados do universo. Muito boa a volta da administradora turrona e a de Rod, o âncora.

Músicas no episódio:

“Listen to Your Heart”: Roxette - Rachel Berry and Jesse St. James
“Broken Wings”: Mr. Mister – The Falconers
“We Built This City”: Starship – Clint and Vocal Adrenaline
“Mickey”: Toni Basil – Clint and Vocal Adrenaline
“Take Me to Church”: Hozier - Roderick with Kitty Wilde, Jane Hayward and New Directions
“Chandelier”: Sai – Madison McCarthy with Kitty Wilde, Jane Hayward and New Directions
“Come Sail Away”: Styx – Mason McCarthy with Madison McCarthy, Spencer Porter, Kitty Wilde and New Directions      

sábado, 28 de março de 2015

Glee - 6x10 The Rise and Fall of Sue Sylvester



Já passou da hora de acabar.

É inevitável e triste esse sentimento após mais um episódio centrado em Sue Sylvester e a constatação de que teremos 'mais do mesmo'.

É temporada final, com número menor de episódios, uma premissa de frescor que se manteve por três episódios. OK, temos um grupo de novatos carismáticos e outras pontas para serem amarradas.

Mas verdade que com o duplo Hurtlocker começaram os exageros da personagem mais non-sense e uma das mais amadas de Glee e com isso a inclinação entre bom e mediano. Além das previsibilidades.(Klaine, eu te odeio). Mas chega, até o plot do esquilo médico foi mais digerível que esse.









Qual o propósito de colocar Sue em mais uma batalha de extremos com Will a essa altura do campeonato? Não faz sentido e diz em nossa cara de expectadores que não tem mais nada de história para ser contada com excelência.

Isso quando a excelência de Glee está em sua simplicidade, na poesia e loucura do que ela faz fácil por sua essência. Por isso daqui a três episódios quando Glee estiver finalizada, eu vou me ater a duas verdades que todo fã de verdade vai entender e sentir o mesmo.

Primeiro, com todos os altos e baixos, pra alguns mais altos do que baixos e vice-versa, essa sexta temporada está diversas casas decimais da anterior. Segunda verdade: não será essa temporada que definirá o que sentimos em relação ao que a série nos proporcionou. A primeira temporada foi a melhor e é por ela que mantive a lealdade a Glee.

Em outro contraponto, as músicas não foram afetadas em termo de seleção do set list, mas quando nos deparamos com um episódio sem emoção como esse nada impulsiona.

De uma hora para outra, a Dalton é incediada, como se não enxergassemos a premissa de eliminar a concorrência dos roteiristas para o New Directions.

Rachel também desaponta num patamar semelhante ao de Sue, seis temporadas sendo engolida em algum momento pelo próprio ego. Glee pode ser sim amadurecida e continuar louca, mas parece que é difícil quando show-runners se preocupam mais com fandoms e repetições, em vez da evolução sutil dos personagens.

O retorno da mãe de Sue veio e foi legal, mas diante da ideia de que agora Sue vai cuidar do Vocal Adrenaline é mais uma saída cuspida do roteiro. Quero acreditar num final a altura do que sentimos e não do que é implantada pela visão maçante-RyanMurphenesca do time de script.

Posso ter pegado pesado, mas como Camila Barbieri disse, os fãs não merecem isso. Concordo, então se o episódio pediu para ser bombardeado, vamos fazer isso.

P.S: Sem paciência para os discursos incentivadores de Will. Para Will coreógrafo menos ainda.

P.S: Klaine, eu te odeio²

P.S: Em meio a várias saídas preguiçosas, Becky sambante.

P.S: Vocal Adrenaline e o líder da vez, Clint com menos carisma que o elenco daquele High School brasileiro.

P.S: Joe voltou, só pra falar que Sue arrancou seus dreads. E Klaine, eu te odeio mais um pouco.

P.S: Avulso, assim é o interesse andrógena de Spencer.


Músicas no episódio:
“Rather Be” – Clean Bandit feat. Jess Glynne: New Directions
“The Trolley Song” – Judy Garland: Sue Sylvester and Doris Sylvester
“Far from Over” – Frank Stallone: Clint and Vocal Adrenaline
“The Final Countdown”  - Europe: Sue Sylvester and Will Schuester
“Rise” – Original composition: New Directions